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junho, 2024

15jun9:2014:00Caminhando no Carreiro da Senhora9:20 - 14:00 Parque de estacionamento do Centro de Interpretação Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de MontejuntoTipo Evento:Caminhada

Horário

(Sábado) 9:20 - 14:00

Ponto de Encontro

Parque de estacionamento do Centro de Interpretação Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto

Detalhes do Evento

Descrição do Evento

Esta proposta de Caminhada decorre na magnífica Serra de Montejunto, com partida e chegada no Centro de Interpretação Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, em pleno coração da Serra.

Serra de Montejunto

A Serra de Montejunto pertence a uma unidade estrutural característica “Maciço Calcário Estremenho”. Este maciço, geograficamente descontínuo com orientação NE-SW, engloba as serras de Sicó, Alvaiázere e Maciço de Porto de Mós, constituindo a Serra de Montejunto o seu prolongamento para Sudoeste já na fronteira entre a orla ocidental e a bacia do Tejo. Sob o ponto de vista geológico, a serra é predominantemente constituída por rochas calcárias, apresentando formas superficiais típicas, de onde se destacam os vales escarpados e profundos a par de alguns pequenos planaltos e depressões, bem como as imponentes fragas, penhascos e penedias. Funcionando como uma grande “esponja de receção e absorção” das águas da chuva, que se infiltram pelas numerosas fendas e falhas, formaram-se no seu subsolo um conjunto apreciável de grutas e algares de dimensões e formas variadas.

Calçada dos Frades

Construída no Século XVIII para servir a construção e o uso do Convento de Nossa Senhora das Neves da Ordem dos Dominicano. A Calçada dos Frades, descoberta em alguns pontos da Serra de Montejunto, foi construída no início do Século XVIII para servir a construção e o uso do Convento de Nossa Senhora das Neves da Ordem dos Dominicanos. Pela Calçada, por meio de animais de carga e carroças, transitaram os materiais de construção necessários, como as pedras, cantarias, tijolos, telhas e os materiais decorativos, tais como azulejos para forrar as paredes interiores. Os abastecimentos para os trabalhadores e depois para o uso diário dos frades dominicanos, que aí passaram a viver, eram transportados na calçada que terminava na porta de um pátio exterior murado onde eram descarregados para serem armazenados. A Calçada dos Frades serviu os romeiros à Capela de Nossa Senhora das Neves, tendo caído em desuso com a abertura da estrada alcatroada.

Capela de Nossa Senhora das Neves

No cimo da Serra de Montejunto, ergue-se a Capela de Nossa Senhora das Neves, local de romarias pelo menos desde os tempos medievais. Sabe-se apenas que a sua construção é anterior à construção do primeiro convento Dominicano, construído no topo da serra no século XIII. Esta Capela prima pela simplicidade, possuindo apenas uma imagem de Nossa Senhora das Neves do século XVI. Possui um painel de azulejo na nave lateral alusivo à história da ordem do dominicanos.

Junto ao altar-mor encontra-se uma campa rasa com a seguinte inscrição: “AQUI IAS B(EL)CHIOR A NUNES MOSSO DA CAMARA DO INFFANTE DO DUARTE”.

A sua maior riqueza é o enquadramento geográfico estando esta localizada no alto da Serra de Montejunto “Varanda da Estremadura”, e a sua vasta história. Anualmente, a 05 de Agosto, realiza-se uma romaria à referida capela.

Real Fábrica do Gelo

A sua construção teve início em 1741, e terá custado entre 40 e 45 mil cruzados, despesa megalómana para a época, com vista a satisfazer a grande procura de gelo que existia por toda a capital. Representou um grande avanço na qualidade e higiene do processo utilizado para a “produção” de gelo, dado que este passou a ser fabricado nos tanques da fábrica e não colhido após o vento o ter amontoado, como sucedia até então.

A sua construção terá tido como principal objectivo colmatar as falhas sistematicamente registadas nos fornecimentos da Serra do Coentral.
Quase tudo o que se sabe sobre a actividade da Real Fábrica do Gelo deve-se à tradição oral, nomeadamente a testemunhos de descendentes de pessoas que trabalharam no fabrico do gelo.

Na época do calor, decorria a complicada tarefa do transporte até à capital do reino. Primeiro o gelo era transportado no dorso de animais, para vencer o acentuado desnível da serra. Seguia depois em carroças que o faziam chegar, o mais rápido possível, aos “barcos da neve” ancorados na Vala do Carregado. Estes barcos completavam o circuito do gelo, transportando-o até Lisboa, a capital do reino.

Estima-se que a actividade da Real Fábrica do Gelo tenha cessado em finais do Séc. XIX, tendo caído no esquecimento por quase um século.
O complexo da Real Fábrica do Gelo foi considerado por inúmeros especialistas internacionais “como um caso único pela originalidade das suas estruturas e pelo razoável estado de conservação”.

Alguns dos pontos de interesse da caminhada

• Centro de Interpretação da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto • Monumento Nacional da Real Fábrica do Gelo • Calçada dos Frades • Ermida de Nossa Senhora das Neves • Convento dos Dominicanos • Moinhos • Visão 360º em redor de Montejunto •

Localização

Ponto do Encontro

Parque de estacionamento do Centro de Interpretação Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto
Quinta da Serra, Montejunto
2550-367 Lamas CDV

Latitude: 39°10’48.00″N
Longitude:  09°2’58.66″W

Hora do Encontro: 9h20m
Hora prevista para o almoço: 14h

Ver no Google Maps

Características do Percurso e Equipamento

Nível 0
Dificuldade
0 km's
Distância
0 Horas
Duração

Circular
Circuito

Equipamento

Calçado e roupa adequada para caminhadas

RESERVA


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8€ por pessoa

Inclui:
• Guia e acompanhamento
• Seguro de acidentes pessoais
• Seguro de responsabilidade civil

Não Inclui:
• Todos os itens não mencionados.

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