Nesta caminhada iremos percorrer uma zona de grande beleza e com inúmeros motivos de interesse, com passagem pela Praia Grande, pegadas de dinossauros, Vila romana de Santo André de Almoçageme e antigo templo romano do Alto da Vigia, para além das magnificas paisagens da orla costeira, utilizando para tal caminhos rurais e trilhos pelas falésias junto ao mar. Mais um evento a não perder!

A Praia Grande

A Praia Grande é a maior praia de Sintra e apresenta-se como um dos maiores destinos de surf e bodyboard internacionais. Esta praia pertence ao património englobado no Parque Natural de Sintra-Cascais. Para além das atratividade balnear, esta praia apresenta também grande atratividade devido à presença de pegadas de dinossaurio do cretácio marcadas nos rochedos da praia. Estas pegadas têm já cerca de 110 milhões de anos e constituem um conjunto de 66 pegadas de animais bípedes.

Vila Romana de Santo André

É a “villa” mais ocidental do Império romano. É constituída por várias salas de pavimentos decorados com mosaicos de diversas cores. A estrutura terá sido construída e ocupada entre os séculos II e VI da nossa era. É o maior conjunto de mosaicos romanos encontrados no distrito de Lisboa, tendo sido descobertas durante escavações realizadas em 1980. Trabalhos mais recentes e um projeto de preservação vieram valorizar estas estruturas. Durante as escavações na “Villa” foi também encontrado um vasto espólio 0nde se incluem cerâmicas finas importadas da Gália, do Norte de África e do Mediterrâneo Oriental. Para além do edifício principal existem outras construções de menor dimensão para apoio à atividade agrícola.

Sítio Arqueológico do Alto da Vigia

Em 2008, restos de um convento islâmico, ou “ribat”, foram encontrados no litoral de Sintra, durante a escavação de vestígios de um santuário romano dedicado ao sol, à lua e ao oceano. A escavação revelou algumas inscrições romanas e permitiu recolher outros fragmentos em pedra – como aras romanas, monumentos votivos, em forma de altar, com inscrições em latim e em grego, agora conservados no museu da Câmara de Sintra. O “ribat” encontrado é o segundo descoberto no país, semelhante ao que foi escavado em Aljezur, há cerca de 15 anos. Este convento, com ocupação entre os séculos VIII e XII, seria constituído por várias construções, uma delas com um mirhab, nicho virado a Meca, para orientar as preces, idêntico ao oratório nas celas dos eremitas cristãos. Na construção islâmica foram reutilizadas lápides romanas, algumas inteiras, outras só parcialmente partidas, mas no seu lugar foram colocadas réplicas em cor rosa. Do religioso guerreiro que liderava este ribat nada se sabe, mas esta ocupação ocorreu durante um episódio histórico importante, quando barcos vikings saquearam a costa de Sintra, no século XII“.

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